Do you like Brazilian Portuguese?
Alison, don't get fooled by written language.
Many times, in an interview, journalists try to ''correct'' one's speech. So, a person might have said: I JUST ATE, but a journalist might have found ''I"VE JUST EATEN'' more ''correct'' and that's what you read in this interview.
When a Brazilians arrives to a Portuguese airport, s/he gets puzzled by weird signs like PARA PEÕES (for peasants) or CASA DE BANHO (bathing house, a sauna maybe?) or AUTOCARROS (autocars, automobiles?!)
When a Brazilian arrives to a Portuguese airport, s/he gets puzzled by weird signs like PARA PEÕES (for peasants) or CASA DE BANHO (bathing house, a sauna maybe?) or AUTOCARROS (autocars, automobiles?!) We surely need a dictionary.
Only 0.4% of Brazilians live in Portugal.
Compare with 3.6 % of Brazilians living in the USA & Canada.
A Gramática Tradicional que chamamos de (GT), ao não reconhecer a verdadeira diversidade do português falado no Brasil, tenta impor suas normas e regras de uma Doutrina explícita, como se ela fosse de fato e de direito, a única referência metodológica no ensino da língua comum a todos os 180 milhões de brasileiros, independente de sua idade, origem geográfica e situação sociocultural.
A escola é feita para poucas pessoas (características herdadas de um Brasil colonial e escravista), das quais apenas uma minoria fala e escreve usando a norma culta ou padrão.
Esse dado histórico é uma referência de que o português só oficializa-se como língua nacional brasileira, na base do decreto, pois até então predominavam o criolo e o tupy. Será com a chegada da família real portuguesa, em 1808, que a língua do chiado lisbonense chega ao Rio de Janeiro, e ramifica-se diatópicamente por esse imenso Brasil e suas variantes lingüísticas.
Hoje, em pleno século XXI, ainda somos doutrinados e dominados pelas ingerências explícitas e artificiais de uma gramática tradicionalista, mesmo que desejosos de transpor essa barreira ideológica que falseia os instrumentais metodológicos de lingüistas e estudiosos da Língua que tentam romper ou dar um corte estrutural nessa verdadeira clausura imposta às diversas variantes do português falado no Brasil, infelizmente às leis, os contratos sociais, às declarações advindas do poder, os códigos escritos na língua padrão(lat. patrónus,i 'patrono, f.divg. semi-erud.: patrão e erud.: patrono; ver pater-) ( HOUAISS-WEB) contaminam a fluência da verbalização, com suas propostas de dominar e dominar, através do aparelho ideológico de um estado dirigido por uma classe dominante, uma elite, minoritária que dirige e determina seus anseios e desejos de continuísmo, possuidora dos aparatos midiáticos, asseguram pelas amarras o poder de mais de 500 anos de dominação pela subserviência e à exclusão educacional de milhões de brasileiros.
O povo brasileiro – quando vai à escola (mesmo porque a educação não é privilégio de todos) –fala de uma forma, mas lhe é ensinado e exigido o domínio de outra variedade lingüística. A grande maioria de mestres e professores da Língua Portuguesa sentem a inconseqüência da ótica simplista e falaciosa das regras e normas desta gramática artificializada. Alunos dormem em suas carteiras escolares (onde existem!), outros ignoram, por não encontrarem nenhum motivo para identificar-se com essa doutrinação, e isto os obscurecem e precocemente abandonam os bancos escolares, tudo pela via expressa da exclusão, imposta nos caros e coloridos manuais da GT e seu autoritarismo didático.
O que mais se houve é: “PORTUGUÊS É MUITO DIFÍCIL”
Porque o português falado é diferente do português escrito de forma culta. O falado está relacionado ao nível social, à região e ao nível intelectual. E o escrito é baseado na gramática normativa. É um esforço inútil tentar impor uma regra que não encontra justificativa na gramática do falante.
Tudo isso, deve-se à cobrança indevida, por parte do ensino tradicional, de ensinar uma norma gramatical que não corresponde à realidade da língua falada no Brasil. Assim como a nossa biodiversidade é uma das maiores do mundo, nossa variabilidade da língua falada, não deixa por menos. Haja vista a imensidão do nosso território seus primeiros habitantes, a cruel escravidão com milhões de africanos despatriados e a colonização escravagista. Foram os portugueses, holandeses, franceses, espanhóis os primeiros colonizadores pela forma de extração imediata.
Mais tarde aqui chegaram, para substituírem os negros escravos, que já não rendiam o lucro necessário ao capitalismo nascente no país, chineses, ingleses, alemães e outros participariam da colonização do Brasil e com isso traria em sua bagagem sua língua, suas falas.
Então, não seria estranho que houvesse também a diversidade de influências lingüísticas entre nosso povo, além, é claro, das várias influências geográficas e socioculturais. No momento em que o ensino do português se concentrar no uso real, vivo e verdadeiro da língua portuguesa do Brasil, é bem possível que ninguém mais continue a repetir que o português é difícil.
“ A responsabilidade de mudança deve cair,sobre os pesquisadores das universidades, das áreas de lingüística e Língua portuguesa a esses cabe a obrigação da nova gramática”
(PERINI-PUNGP.2002.6)
To : Larissa
Good question, i whant to know that too....
Same body please ?
Professor
»»O que mais se houve é: “PORTUGUÊS É MUITO DIFÍCIL”
Porque o português falado é diferente do português escrito de forma culta.»»
Estamos de acordo Professor. Todavia esta é uma questão comum a todas as línguas. Sempre foi assim. Houve tempo em que no território de Portugal a língua falada e escrita pelas élites era o Latim. Só a partir de D. Dinis se oficializou que a língua falada e escrita em Portugal seria o português que na altura era chamado galaico-português. Nessa altura a língua espanhola era corrente no território que viria a ser Portugal. O árabe era outra língua corrente.
O português de então era muito diferente do português de hoje. A gramática não existia. Quando apareceram as gramáticas, a gramática teve em Portugal a função de normalizar a língua de modo certamente reaccionário, normativo e questionável. Mas, como a língua foi mudando, a gramática foi mudando embora sempre reacionária, normativa e questionávelmente. Não será essa a natureza e a função da gramática?
Qual é afinal a sua questão? O que impede que os gramáticos do Brasil escrevam uma gramática para a variante brasileira do Português? Será que o Brasil não é um país livre? Os cabovedenaos escreveream a sua própria gramática para validarem o seu kabuverdianu que é o vernacular de facto de Cabo Verde. Estão felizes porque finalmente se entendem todos muito bem.
Qual é afinal a sua questão?
Alison
»»Nessa altura a língua espanhola era corrente no território que viria a ser Portugal.»»
Obivously I was referring to the language that would become the dominant language of Spain. You may call it whatever you want.
By the way, Spanish (Castillian?)was currently spoken in Portugual for long periods of time. I am not suggesting that it was the language of Portugal but it was one of the languages widely used. Some early Portuguese writers were bilingual and wrote in both languages. It was not unsual for portuguese natives to be fluent in Spanish (Castillian?).
»»Spain did not exist as a country for a long time»».
It is a given. We all know that. Portugal is the oldest european country with permanent borders. Spain was formed much later.
Creo que el portugues braziliana ha perdido toda su originalidad. La versión portuguesa es mucho más viable y creativa.
Professor
»»O que mais se houve é: “PORTUGUÊS É MUITO DIFÍCIL”
HOUVE é uma forma do verbo HAVER
OUVE é uma forma do verbo OUVIR
A gente num tamo sacanu portugeis
Qndo agent entra na facu d letras pensa q todo mundo vai cobrar da gent um portugues perfeito, e confesso q fiquei morrendo d medo disso. Mas isso n é exclusivo dos calouros nao, ate hj tem colegas q ainda n entenderam isso. Dificil msm é fazer as pessoas entenderem q existe a variaçao linguistica e o q n existe é essa ideia d q nós devemos ter uma gramática decorada na cabeça.
Mariana wrote:
>>>Obivously I was referring to the language that would become the dominant language of Spain. You may call it whatever you want.<<<
I just call it anachronism. ;O)
>>>By the way, Spanish (Castillian?)was currently spoken in Portugual for long periods of time. I am not suggesting that it was the language of Portugal but it was one of the languages widely used. Some early Portuguese writers were bilingual and wrote in both languages. It was not unsual for portuguese natives to be fluent in Spanish (Castillian?).<<<
But I agree with you that it was not unusual to Portuguese natives to be fluent in Castillan. There was literary work written in Castillan but people did not speak with each other in Castillan.
Just like today there are many Portuguese fluent in Spanish, English or French only we do not refer to these languages as being “corrente em Portugal”.
So I would not say Castillan was currently spoken in Portugal or that it was widely used.
Luciana wrote:
>>>Dificil msm é fazer as pessoas entenderem q existe a variaçao linguistica e o q n existe é essa ideia d q nós devemos ter uma gramática decorada na cabeça.<<<
You mean you go to the University in Brazil take a course in Portuguese language and you do not memorise the grammar so it is all right to make grammar mistakes?
You mean you go to the University in Brazil take a course in Portuguese language and you do not memorise the grammar so it is all right to make grammar mistakes?
Yes, all we know one should say ITi IS I, IT WAS SHE in English, but the grammar mistakes IT'S ME, IT WAS HIM is so widespread in English it cannot be ignored... Some professors of English are ok with IT'S ME; some still will only accept IT IS I in an essay...