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Does Russian sounds like Portuguese?
Brazilian Portuguese is a colorful, sensual language.
Continental Portuguese is harsh and throaty.
Essa discussão tola novamente?
A economia brasileira realmente era a maior depois da independência. Mas isso se explica. Ter grande economia não vale de nada, se o povo vive mal. O legado que os portugueses deixaram da colonização de exploração, foi uma grande massa de negros escravizados, milhões de índios mortos e uma pequena elite branca composta principalmente por Senhores de Engenhos ao Norte e Barões do Café ao Sudeste. Não existia em Portugal uma vontade de migrar para o Brasil e alí formar um lar, salvo raras exceções.
Portugal usou o Brasil para pagar suas dívidas e financiar a vida de sua nobreza. A maior parte do lucro advindo do Brasil, nunca gerou riquezas para o povo português de fato. Antes das levas de imigrantes, aqui somente chegavam funcionários portugueses da Coroa, monarcas, prisioneiros de guerra, salteadores condenados a viver no exílio e alguns poucos portugueses livres, que tinham o Sonho de encontrar ouro e voltar para Portugal.
Note que não estou criticando, mas apenas explanando o que de fato ocorreu na colonização portuguêsa na América, que é conhecida como Colonização de Exploração.
Ao contrário, na América do Norte, os ingleses instalaram pequenos núcleos populacionais de puritanos. Estes haviam sido "excluídos" da sociedade Britânica após a Reforma Protestante, e os ingleses viam com bons olhos enviá-los à distante América do Norte. Chegando alí, os Puritanos encontraram clima e vegetação semelhante aos da Europa Ocidental, sendo assim não poderiam cultivar produtos tropicais (As especiarias) tão caras naquela época.
Então esses novos colonos, iniciaram um tipo de diferente de colonização que mais tarde viria se repetir em Países como Canadá, Nova Zelândia e Austrália. A Colonização de Povoamento. Nesse tipo de colonização, a maioria dos imigrantes que chegavam à nova terra, nutriam o sonho de alí formar uma nova pátria, semelhante à que possuíam na Europa. Eles procuravam desenvolver e produzir tudo que consumiam na Europa antes da chegada na nova Colônia.
Sendo assim, eles iniciaram a produção de panelas, roupas, carruagens, barcos, navios, Óleo de Baleia, cordas, armas e utensílios. A sua produção agrícola era voltada para o crescente Mercado Interno, tendo em vista que estavam alí de certa forma entregues à própria sorte, e a participação da Metrópole (Inglaterra) nos assuntos internos da Colônia, eram geralmente superficiais e raras.
Assim os europeus daquela época, vendo alí a possibilidade de recomeçar e tentar refazer a vida, diante das mazelas que assolavam a Europa por aqueles tempos (como a fome, a pobreza, a falta de saneamento, a violência e afins) ficaram muito tentados a tentar a vida na América do Norte.
E então grandes levas de imigrantes alemães, holandeses, franceses e eslavos iniciaram o maior movimento migratório da História da Humanidade. Fundaram cidades, vilas, portos, abriram estradas e construíram ferrovias. Tudo tendo em vista um único objetivo: Construir uma nova Nação, semelhante à Europa, mas livre de suas mazelas e perseguições político-religiosas. Sendo assim tinham os planos de fundar " A terra da Liberdade".
O sucesso veio, pois os recursos produzidos naquelas colônias da América do Norte, permaneciam alí e não eram entregues à Metrópole, ao menos não em sua maioria. As colônias do Norte, não possuiam economia escravista, o que criou uma população livre e um mercado consumidor crescente. Com esse mercado consumidor cada vez maior, aumentou-se a demanda por produtos vários. Aumentando-se a demanda por produtos, aumentou a produção. E logo chegou a necessidade de encontrar mais terras para aqueles "pioneiros" que chegavam àquelas colônias repletos de sonhos.
E então surgiu a primeira doutrinda estadunidense de tantas outras que viriam: "O Destino Manifesto". Que segundo consta, dizia que era o Destino daquelas colônias chegarem até o Oceano Pacífico, no longínquo oeste (Far West). Em pouco tempo, encontraram-se grandes quantidades de minerais valiosos à incipiente indústria das colônias norte americanas. Com minerais em abundância, mercado consumidor crescente e produção crescente, logo surgiram os excedentes.
O que se faz com excedentes de produção? Se vende! E assim começaram as primeiras exportações do que hoje é os EUA. Só que essas exportações começaram a concorrer com os produtos manufaturados ingleses, principalmente na América Central. Então finalmente, após dois séculos sem intervir diretamente nas colônias do Norte, a Inglaterra fechou a mão.
Porém era tarde demais. Com tamanha produção de bens manufaturados, uma indústria que equivalia a aproximadamente 80% da indústria inglesa, uma população já bem maior e uma área cada vez maior, as Colônias do Norte poderiam rivalizar com a Grã Bretanha em termos militares. Foram produzidos navios de guerra, armas e utensílios de guerra.
Veio a independência. Com ela, as diferenãs entre o Norte e o Sul se acentuaram, mas foram abafadas pelo poderio militar e econômico do Norte. Hoje essas colônias foram os Estados Unidos da América do Norte, ou simplesmente EUA, a maior potência economica, militar e cultural do Planeta.
Enquanto tudo isso ocorria no Norte da América, no sul desse continente, no que hoje é chamado de Brasil, as condições climáticas eram completamente diferentes da Europa. Aqui pairavam florestas viçosas, madeiras raras e preciosas, diamantes aflorando em leitos de rios, lagos repletos de ouro, gigantesca quantidade de frutas e verduras, que faziam grande sucesso na Europa.
O Açúcar era conhecido como o Ouro Branco. E como tal, rendia lucros exorbitantes à Coroa Portuguêsa. Recapitule que Portugal não se interessava em realmente povoar o Brasil, mas em colonizá-lo para obter riquezas para si. Some-se a isso as diferenças climáticas brasileiras, e você terá o cenário perfeito para a instalação de uma colônia de Exploração.
Durante o Período Colonial, o Brasil possuiu três molas básicas de sua economia: A Cana de Açúcar; O Ouro e Diamantes / Período das Minas; e o Café.
Nenhum desses três itens poderia ser produzido, caso Portugal empenha-se apenas sua população, que diga-se de passagem já era bem pequena por aquelas épocas. Sendo assim, buscou-se a princípio o trabalho indígena, mas sem o apoio da Igreja Católica, esse tipo de escravização se tornou ilegal. Note que contudo, a escravização de nativos, não deixou de existir, tanto que mais tarde, já depois da independência, eles continuaram a ser cativos.
Portugal então buscou um negócio altamente rentável nas costas africanas: A escravização de Negros. Os negros custavam menos, e ainda possuíam a vantagem de que eram tidos pela Igreja como impuros, por conta de sua cor de pele. Ademais disso, a maioria era formada por prisioneiros de guerra de tribos africanas, o que poupova a então potência de "caça-los" em pleno continente. (Mais tarde os Negros passaram a ser caçados de verdade, como um tipo de animal de alto valor).
Com uma mão de obra tão barata, que dispensava cuidados, consumia quase nada, comida precária e cultura claramente subjugada, a produção dos produtos brasileiros teve um salto.
O Brasil, se fosse um País naquela época, seria o mais rico, pois era o que mais gerava Açúcar, Ouro, Diamantes e Café. Durante o Século XVIII, o Brasil chegou a produzir 70% do Ouro e Diamentes do Planeta Terra. Contudo, devido a vários acontecimentos da época, que se eu contar tornaram o texto ainda mais longo, Portugal adquirira gigantescos empréstimos com a Ingleterra. A maior parte dessa riqueza gerada no Brasil servia para alimentar a Revolução Industrial Inglêsa e alguns membros da Corte Portuguêsa.
Apenas uma pequena parcela dessa riqueza, permanecia na colônia. Era o bastante apenas para manter a soberiania portuguêsa nestas terras, construir pequenas vilas e prédios públicos (que não eram públicos mas apenas para a elite) e para financiar o tráfico de escravos. A elite colonial, por sua vez, era formada em sua maior parte, por pessoas nascidas aqui, mas com forte ligação ao Reino de Portugal. Essa elite não tinha a preocupação de criar aqui universidades, escolas e investir seu dinheiro nos brasileiros, pois apesar do fato de terem nascido na colônia, seu único orgulho eram suas raízes portuguêsas (européias). Sendo assim, enviavam seus filhos para estudar na Europa, a maioria em Coimbra ou em Paris. Depois de formados, eles voltavam para tomar o lugar de seus pais e assim continuar a oligarquia.
Enquanto isso, a grande massa de negros escravos, negros fugidos, mestiços, índios e alguns poucos brancos livres, permaneciam esquecidos, dedicando-se a atividades secundárias, como trabalhar nas construções portuguêsas, trabalhar para a elite ou mesmo não trabalhar e viver dos frutos da terra. Não havia manufaturas, pois a Coroa Portuguêsa proibira as manufaturas no Brasil desde o início do século XVIII, o objetivo era dedicar o mercado brasileiro aos produtos da Inglaterra, então aliada dos portugueses e também maior produtora de bens industrializados da época. Note que antes da proibição o Brasil possuía mais de quinze vezes o número de manufaturas que as Colônias da América do Norte.
A produção agrícola era predominantemente voltada à subsistência, pois não havia mercado consumidor para consumir uma produção em larga escala dentro do Brasil, além do fato de que existiam poucas pessoas livres e ainda menos terras disponíveis, sendo que a maior parte das terras pertenciam à coroa portuguêsa e à elite. Advém dai os problemas de concentração fundiária do Brasil atual.
Para manter a produção em larga escala de açúcar, e para manter seu preço baixo, Portugal importava gigantescas levas de escravos, para os latifúndios, minas e "plantations" brasileiros. Para justificar tamanha escravidão, os portugueses e a Igreja Católica, diziam que os Negros eram seres inferiores, que eram feitos pouco superior aos animais comuns. Chegou-se ao ponto de afirmar que negros não pensavam, negros não iriam para o céu e negros não eram seres humanos.
Ainda assim, muitos negros brasileiros conseguiram se sobrassair naquela época, embora que tenham sido incentivados por alguns membros "bondozos" da elite. Enquanto isso a Inglaterra se desenvolvia a passos largos, e uma nova revolução ecoava na França, pregando "Liberdade, Igualdade e Fraternidade". Na América do Norte, as esquecidas Colônias formaram um novo País, chamado de Estados Unidos, e pregavam que todos os Homens nascem livres e iguais diante de Deus.
Esses ensinamentos, chegavam ao Brasil através de alguns poucos filhos da Elite, que iam estudar na Europa ou nos EUA, e voltavam cheios de sentimentos revolucionários. Aos poucos, escravos, homens livres, mestiços, pardos, mulatos, caboclos e índios, começaram a sentir algo que é o estopim para o surgimento de um novo País: O Sentimento de Natividade.
Logo eles perceberam que nascer no Brasil não era o mesmo que nascer em Portugal. Que ser brasileiro não era o mesmo que ser português. Os costumes, as comidas, o modo de vida... Tudo isso passou a diferir de maneira cada vez maior dos costumes, das comidas e da vida portuguêsa. De fato o Brasil se tornou independente por ocasião da vinda da Corte Portuguêsa, em 1808. Quando se declarou o Brasil Reino Unido a Portugal. Logo, oficialmente o Brasil não era mais uma colônia.
Nequele período (1808 a 1822), o Brasil viu 75% de suas riquezas ficarem no próprio território. Ergueram-se cidades com ares europeus, como o Rio de Janeiro, São Paulo, Vila Rica, Tiradentes, São João del Rey, Niterói, Santos e São Vicente. Essas "novas" cidades, ficavam todas na região sudeste, que na época era a produtora de Diamantes e Café, e que concentrava a nova elite brasileira: Os Barões do Café, em detrimento da região Nordeste, que concentrava os falidos Senhores de Engenho, que mais tarde viriam se tornar os famosos "Coronéis", que tanto atrasaram aquela região. Aí começaram as disparidades regionais gritantes do Brasil.
Nesse período construiram-se centenas de manufaturas no Sudeste do Brasil, ferrovias ligando as cidades onde residia a elite portuguêsa, estradas, portos, vias de escoamento de produção... Jardins, cidades urbanizadas, ruas limpas, universidades, escolas tradicionais, conventos, monastérios, prédios altos e vias públicas asfaltadas e largas. O problema é que tudo foi feito para a elite e para a Corte Portuguêsa que cá estava. Nada foi feito para beneficar a população como um todo.
A grande massa de excluídos permanecia excluída. Até que por volta de 1822, e finalmente após a saída dos franceses do território português, vários portuguêses entraram em revolução no que se convencionou chamar de Revolução Liberal do Porto, que como o nome diz, tinha cunho liberal. Isso forçou a volta da Família Real Portuguêsa a Portugal, que havia deixado durante esse período de ser metrópole.
Ao chegar em Portugal, existiam pressões cada vez maiores para a "recolonização do Brasil", o que claro, não foi mais aceito pelas elites nascidas no Brasil, que agora viam que poderiam dispor de bem mais qualidade de vida e prestígio, caso não mantivessem Portugal como metrópole.
Finalmente, Dom João VI, então príncipe regente do Brasil, que tinha pontos de vista semelhantes aos da elite brasileira, decidiu não retornar a Portugal e, juntamente com vários membros da elite brasileira e alguns poucos componentes do quase inexistente exército nacional, resolveu declarar a Independência do Brasil.
Depois de desgastar meus dedos nesse texto, quero que vocês atentem para o seguinte: O quê o Brasil herdou da colonização portuguêsa?
1 - As diferenças sociais gritantes, que fazem com que um rico no Brasil tenha uma renda anual de mais de 100 mil dólares, enquanto um pobre não ganha mais de 2 mil dólares;
2 - As primeiras favelas, pois não havia planejamento urbano ou retenção de riquezas, necessários para fixar de forma adequada os contingentes populacionais;
3 - O racismo, que ainda hoje existe no Brasil, o que faz com que um Branco brasileiro ganhe mais de 15 vezes o valor que um Negro brasileiro ganha;
4 - A educação de má qualidade, pois é histórico que ela sempre foi colocada em segundo plano. No Brasil estudo de qualidade é para os filhos da elite, essa situação felizmente está mudando;
5 - A economia agrária. Até 1940 o Brasil permaneceu como um exportador de produtos primários. Esse quadro se modificou e hoje o Brasil figura como o 6º País mais industrializado do Mundo;
6 - As concentrações regionais de riqueza. Enquanto as regiões Nordeste e Norte, se assemelham aos demais países pobres do Mundo, as regiões Sul e Sudeste, apesar dos bolsões de pobreza, possuem predominância de economias dinâmicas, fortes e industrializadas. Nessas regiões, principalmente na Sul (Que só foi colonizada mais tarde, através da Colonização de Povoamento) o IDH é semelhante ao de Países como Alemanha, Holanda e França;
7 - A Língua Portuguêsa. Que se tornou idioma oficial do Brasil. Mas que até algunas décadas atrás não era ensinada como deveria ser, o que tornou o Brasil um País com milhões de analfabetos. Esta situação está felizmente mudando;
8 - Alguns costumes portugueses permaneceram, comidas e ditados populares. Há uma forte ligação entre a cultura portuguêsa e a brasileira;
9 - A permanência no poder, de elites voltadas para os seus próprios interesses, em detrimento dos interesses da Nação;
10 - A concentração fundiária, que tornou o Brasil o maior produtor mundial de Alimentos, mas que possui mais de 20 milhões de pessoas que passam fome.
Esse quadro foi amenizado ao longo dos tempos, através dos imigrantes livres, que trouxeram uma nova mentalidade e força revigorante ao Brasil. Aqui fundaram colonias de povoamento, indústrias e pequenas fazendas, com o objetivo de formar uma nova Nação rica e próspera. Foram eles: Portugueses, Italianos, Alemães, Ingleses, Franceses e estadunidenses.
O povo brasileiro, depois de muito trabalho e esforço, está hoje colhendo pequenos frutos de sua luta para sair das amarras do subdesenvolvimento. Está tentando reverter em poucos anos, algo que é histórico. A pobreza, a desigualdade e a violência, são apenas a Ponta do Iceberg de um País que nasceu importante e por isso foi castigado.
Portanto, eu como descendente de portugueses, italianos, índios e negros... Eu que acima de descendente de quem quer que seja, sou brasileira... Eu posso afirmar que Portugal fez sim muitas coisas das quais não possamos nos orgulhar.
Mas só concordo em olhar para o Passado, para aprender com os seus erros e acertos. Jamais para acusar por acusar. Pois palavras não são mais que palavras, se não forem usadas para mudar!
But yep!
We can!
Evinoria por que mudaste Ana por Evinoira? Ninguém é burro neste foro...
Segues a ascrever as mesmas bobagens e ainda por cima usas o mesmo estilo
Pois, agora quer passar-se por uma brasilera.
el portugués brasilero suena muy amariconeado
castellano suena muy gay
ademas es el idioma de gripe porcina
Eu, seja você quem for eu não sou essa pessoa que você falou!
Eu apenas utilizei de meus conhecimentos de história para mostrar o quê a Colonização de Exploração causou ao Brasil. Por quê apesar de ser descendente direta de portugueses e amar Portugal como a um Segundo País, eu tenho plena certeza que Portugal não colonizou o Brasil visando o desenvolvimento de um nova Nação rica, mas apenas visando seu próprio lucro... Lucro este que não ocorreu de fato!
Não sei quem é essa Ana! Você está enganado!
cheers
Evinoria, você conhece aquela bossa nova já velha: "há muita gente por aí que fala, fala e não diz nada?"
Pois bem:
"A economia brasileira realmente era a maior depois da independência. Mas isso se explica. Ter grande economia não vale de nada, se o povo vive mal. O legado que os portugueses deixaram da colonização de exploração, foi uma grande massa de negros escravizados, milhões de índios mortos e uma pequena elite branca composta principalmente por Senhores de Engenhos ao Norte e Barões do Café ao Sudeste. Não existia em Portugal uma vontade de migrar para o Brasil e alí formar um lar, salvo raras exceções."
Verdade, mas o que é que aconteceu em toda a Améria Latina? Não foi a exploração brutal da prata mexicana e do ouro do Peru que financiou a guerra dos 30 anos no século XVII? Não é verdade que à custa da prata espanhola, a Europa, e em praticular, A Alemanha e a Boémia foram arrasadas e as populaçoes massacradas? E os indios de dos domínios espanhois? Que lhes aconteceu?
E o Suriname, a única ex-colónia holandesa na América do Sul, não foi o mesmo?
Outro erro: a exploração de café no Brasil começou no século XIX, quando o Brasil já era independente de Portugal. O que é que os Portugueses têm a ver com isso?
"Portugal usou o Brasil para pagar suas dívidas e financiar a vida de sua nobreza. A maior parte do lucro advindo do Brasil, nunca gerou riquezas para o povo português de fato. Antes das levas de imigrantes, aqui somente chegavam funcionários portugueses da Coroa, monarcas, prisioneiros de guerra, salteadores condenados a viver no exílio e alguns poucos portugueses livres, que tinham o Sonho de encontrar ouro e voltar para Portugal."
Foi exploração, mas o ouro do Brasil permitiu que Portugal fosse no século XVIII, um dos países mais ricos da Europa.
A proteção militar de Inglaterra e o tratado de Metwen impediu contudo que Portugal se desenvolvesse. O ouro do Brasil servia para comprar produtos aos ingleses, estimulando a revoluçao industrial. Portugal colonial comprava tudo a Inglaterra. A Inglaterra acabou rica.
"Note que não estou criticando, mas apenas explanando o que de fato ocorreu na colonização portuguêsa na América, que é conhecida como Colonização de Exploração."
Não foi a única. Toda a colonização antiga foi de exploração. Veja a partilha de África. Veja o comportamento criminoso dos belgas no Congo-Belga.
"Ao contrário, na América do Norte, os ingleses instalaram pequenos núcleos populacionais de puritanos. Estes haviam sido "excluídos" da sociedade Britânica após a Reforma Protestante, e os ingleses viam com bons olhos enviá-los à distante América do Norte. Chegando alí, os Puritanos encontraram clima e vegetação semelhante aos da Europa Ocidental, sendo assim não poderiam cultivar produtos tropicais (As especiarias) tão caras naquela época."
Ainda pior. A zona leste da América do Norte tem clima temperado continental. A Europa ocidental tem clima temperado marítimo. Ou seja, faz muito mais frio num inverno no leste dos EUA que num inverno inglês.
O frio tem uma coisa boa: convida ao trabalho. Gosto mais de trabalhar quando está frio do que quando está calor.
"Então esses novos colonos, iniciaram um tipo de diferente de colonização que mais tarde viria se repetir em Países como Canadá, Nova Zelândia e Austrália. A Colonização de Povoamento. Nesse tipo de colonização, a maioria dos imigrantes que chegavam à nova terra, nutriam o sonho de alí formar uma nova pátria, semelhante à que possuíam na Europa. Eles procuravam desenvolver e produzir tudo que consumiam na Europa antes da chegada na nova Colônia.
Sendo assim, eles iniciaram a produção de panelas, roupas, carruagens, barcos, navios, Óleo de Baleia, cordas, armas e utensílios. A sua produção agrícola era voltada para o crescente Mercado Interno, tendo em vista que estavam alí de certa forma entregues à própria sorte, e a participação da Metrópole (Inglaterra) nos assuntos internos da Colônia, eram geralmente superficiais e raras."
Para a época do colonialismo, não é verdade. Isso é verdade agora, porque territórios como a Australia ou o Canadá, estão em zonas económicas distintas da zona económica do Reino Unido. O Reino Unido está na União Europeia. portanto essa é a área económica onde se insere.
Os ingleses exploraram as suas colónias da mesma forma. Veja-se o que motivou a revolução americana: A revolta do chá em Boston. "No taxation without representation"
"Assim os europeus daquela época, vendo alí a possibilidade de recomeçar e tentar refazer a vida, diante das mazelas que assolavam a Europa por aqueles tempos (como a fome, a pobreza, a falta de saneamento, a violência e afins) ficaram muito tentados a tentar a vida na América do Norte.
E então grandes levas de imigrantes alemães, holandeses, franceses e eslavos iniciaram o maior movimento migratório da História da Humanidade. Fundaram cidades, vilas, portos, abriram estradas e construíram ferrovias. Tudo tendo em vista um único objetivo: Construir uma nova Nação, semelhante à Europa, mas livre de suas mazelas e perseguições político-religiosas. Sendo assim tinham os planos de fundar " A terra da Liberdade".
Não foi só nos EUA, mas em todo o continente americano: do Canadá à Argentina. Mas isso foi só depois das colónias americanas se tornarem independentes das suas respectivas "potencias coloniais".
Não recebeu a Argentina também muitos imigrantes? Não era a Argentina, o 6º país mais rico do mundo no início do século XX?
E o Paraguai com os seus imigrantes alemães? (lol)
"O sucesso veio, pois os recursos produzidos naquelas colônias da América do Norte, permaneciam alí e não eram entregues à Metrópole, ao menos não em sua maioria. As colônias do Norte, não possuiam economia escravista, o que criou uma população livre e um mercado consumidor crescente. Com esse mercado consumidor cada vez maior, aumentou-se a demanda por produtos vários. Aumentando-se a demanda por produtos, aumentou a produção. E logo chegou a necessidade de encontrar mais terras para aqueles "pioneiros" que chegavam àquelas colônias repletos de sonhos.
E então surgiu a primeira doutrinda estadunidense de tantas outras que viriam: "O Destino Manifesto". Que segundo consta, dizia que era o Destino daquelas colônias chegarem até o Oceano Pacífico, no longínquo oeste (Far West). Em pouco tempo, encontraram-se grandes quantidades de minerais valiosos à incipiente indústria das colônias norte americanas. Com minerais em abundância, mercado consumidor crescente e produção crescente, logo surgiram os excedentes.
O que se faz com excedentes de produção? Se vende! E assim começaram as primeiras exportações do que hoje é os EUA. Só que essas exportações começaram a concorrer com os produtos manufaturados ingleses, principalmente na América Central. Então finalmente, após dois séculos sem intervir diretamente nas colônias do Norte, a Inglaterra fechou a mão.
Porém era tarde demais. Com tamanha produção de bens manufaturados, uma indústria que equivalia a aproximadamente 80% da indústria inglesa, uma população já bem maior e uma área cada vez maior, as Colônias do Norte poderiam rivalizar com a Grã Bretanha em termos militares. Foram produzidos navios de guerra, armas e utensílios de guerra.
Veio a independência. Com ela, as diferenãs entre o Norte e o Sul se acentuaram, mas foram abafadas pelo poderio militar e econômico do Norte. Hoje essas colônias foram os Estados Unidos da América do Norte, ou simplesmente EUA, a maior potência economica, militar e cultural do Planeta."
Não! A independência dos EUA veio antes disso. Quando os EUA se tornaram independentes (século XVIII), os EUA eram apenas a faixa ao longo da costa leste dos EUA. O interior era francês (Luisiana) e o sudoeste, espanhol (do Texas à Calofórnia). O noroeste ainda estava por explorar.
"Enquanto tudo isso ocorria no Norte da América, no sul desse continente, no que hoje é chamado de Brasil, as condições climáticas eram completamente diferentes da Europa. Aqui pairavam florestas viçosas, madeiras raras e preciosas, diamantes aflorando em leitos de rios, lagos repletos de ouro, gigantesca quantidade de frutas e verduras, que faziam grande sucesso na Europa.
O Açúcar era conhecido como o Ouro Branco. E como tal, rendia lucros exorbitantes à Coroa Portuguêsa. Recapitule que Portugal não se interessava em realmente povoar o Brasil, mas em colonizá-lo para obter riquezas para si. Some-se a isso as diferenças climáticas brasileiras, e você terá o cenário perfeito para a instalação de uma colônia de Exploração.
Durante o Período Colonial, o Brasil possuiu três molas básicas de sua economia: A Cana de Açúcar; O Ouro e Diamantes / Período das Minas; e o Café."
Não! O café no Brasil veio depois do Brasil ser independente. Foi o café que permitiu o crescimento de São Paulo.
"Nenhum desses três itens poderia ser produzido, caso Portugal empenha-se apenas sua população, que diga-se de passagem já era bem pequena por aquelas épocas. Sendo assim, buscou-se a princípio o trabalho indígena, mas sem o apoio da Igreja Católica, esse tipo de escravização se tornou ilegal. Note que contudo, a escravização de nativos, não deixou de existir, tanto que mais tarde, já depois da independência, eles continuaram a ser cativos.
Portugal então buscou um negócio altamente rentável nas costas africanas: A escravização de Negros. Os negros custavam menos, e ainda possuíam a vantagem de que eram tidos pela Igreja como impuros, por conta de sua cor de pele. Ademais disso, a maioria era formada por prisioneiros de guerra de tribos africanas, o que poupova a então potência de "caça-los" em pleno continente. (Mais tarde os Negros passaram a ser caçados de verdade, como um tipo de animal de alto valor).
Com uma mão de obra tão barata, que dispensava cuidados, consumia quase nada, comida precária e cultura claramente subjugada, a produção dos produtos brasileiros teve um salto."
Verdade, e a escravatura foi um horror. Mas não fomos os únicos. Toda a Europa ocidental embarcou nesse negócio. Você sabia que até a Dinamarca e a Suécia tinham ilhas nas Caraibas que eram entrepostos para venderem escravos para a Inglaterra e os EUA?
"O Brasil, se fosse um País naquela época, seria o mais rico, pois era o que mais gerava Açúcar, Ouro, Diamantes e Café. Durante o Século XVIII, o Brasil chegou a produzir 70% do Ouro e Diamentes do Planeta Terra. Contudo, devido a vários acontecimentos da época, que se eu contar tornaram o texto ainda mais longo, Portugal adquirira gigantescos empréstimos com a Ingleterra. A maior parte dessa riqueza gerada no Brasil servia para alimentar a Revolução Industrial Inglêsa e alguns membros da Corte Portuguêsa.
Apenas uma pequena parcela dessa riqueza, permanecia na colônia. Era o bastante apenas para manter a soberiania portuguêsa nestas terras, construir pequenas vilas e prédios públicos (que não eram públicos mas apenas para a elite) e para financiar o tráfico de escravos. A elite colonial, por sua vez, era formada em sua maior parte, por pessoas nascidas aqui, mas com forte ligação ao Reino de Portugal. Essa elite não tinha a preocupação de criar aqui universidades, escolas e investir seu dinheiro nos brasileiros, pois apesar do fato de terem nascido na colônia, seu único orgulho eram suas raízes portuguêsas (européias). Sendo assim, enviavam seus filhos para estudar na Europa, a maioria em Coimbra ou em Paris. Depois de formados, eles voltavam para tomar o lugar de seus pais e assim continuar a oligarquia."
Sim, mas, mas sendo o Brasil independente desde 1820, já teve mais que tempo suficiente para alterar isso. Não use os portugueses como bode expiatório.
"Enquanto isso, a grande massa de negros escravos, negros fugidos, mestiços, índios e alguns poucos brancos livres, permaneciam esquecidos, dedicando-se a atividades secundárias, como trabalhar nas construções portuguêsas, trabalhar para a elite ou mesmo não trabalhar e viver dos frutos da terra. Não havia manufaturas, pois a Coroa Portuguêsa proibira as manufaturas no Brasil desde o início do século XVIII, o objetivo era dedicar o mercado brasileiro aos produtos da Inglaterra, então aliada dos portugueses e também maior produtora de bens industrializados da época. Note que antes da proibição o Brasil possuía mais de quinze vezes o número de manufaturas que as Colônias da América do Norte."
Verdade. E os ingleses impunham isso. Hoje a União Europeia, também impõe restrições semelhantes a Portugal.
"A produção agrícola era predominantemente voltada à subsistência, pois não havia mercado consumidor para consumir uma produção em larga escala dentro do Brasil, além do fato de que existiam poucas pessoas livres e ainda menos terras disponíveis, sendo que a maior parte das terras pertenciam à coroa portuguêsa e à elite. Advém dai os problemas de concentração fundiária do Brasil atual."
Essa concentração existe em muitos países, nomeadamente nos EUA. Mesmo assim, vocês já tiveram mais que tempo suficiente para mudar isso.
"Para manter a produção em larga escala de açúcar, e para manter seu preço baixo, Portugal importava gigantescas levas de escravos, para os latifúndios, minas e "plantations" brasileiros. Para justificar tamanha escravidão, os portugueses e a Igreja Católica, diziam que os Negros eram seres inferiores, que eram feitos pouco superior aos animais comuns. Chegou-se ao ponto de afirmar que negros não pensavam, negros não iriam para o céu e negros não eram seres humanos."
Verdade. foi comum a toda a Europa Ocidental e mundo árabe. A escravatura começou com os próprios africanos.
"Ainda assim, muitos negros brasileiros conseguiram se sobrassair naquela época, embora que tenham sido incentivados por alguns membros "bondozos" da elite. Enquanto isso a Inglaterra se desenvolvia a passos largos, e uma nova revolução ecoava na França, pregando "Liberdade, Igualdade e Fraternidade". Na América do Norte, as esquecidas Colônias formaram um novo País, chamado de Estados Unidos, e pregavam que todos os Homens nascem livres e iguais diante de Deus."
Sim, mas não era para todos. Os esccravos norte-americanos não eram livres. Os indios não tinham direito de voto no início.
"Esses ensinamentos, chegavam ao Brasil através de alguns poucos filhos da Elite, que iam estudar na Europa ou nos EUA, e voltavam cheios de sentimentos revolucionários. Aos poucos, escravos, homens livres, mestiços, pardos, mulatos, caboclos e índios, começaram a sentir algo que é o estopim para o surgimento de um novo País: O Sentimento de Natividade.
Logo eles perceberam que nascer no Brasil não era o mesmo que nascer em Portugal. Que ser brasileiro não era o mesmo que ser português. Os costumes, as comidas, o modo de vida... Tudo isso passou a diferir de maneira cada vez maior dos costumes, das comidas e da vida portuguêsa. De fato o Brasil se tornou independente por ocasião da vinda da Corte Portuguêsa, em 1808. Quando se declarou o Brasil Reino Unido a Portugal. Logo, oficialmente o Brasil não era mais uma colônia.
Nequele período (1808 a 1822), o Brasil viu 75% de suas riquezas ficarem no próprio território. Ergueram-se cidades com ares europeus, como o Rio de Janeiro, São Paulo, Vila Rica, Tiradentes, São João del Rey, Niterói, Santos e São Vicente. Essas "novas" cidades, ficavam todas na região sudeste, que na época era a produtora de Diamantes e Café, e que concentrava a nova elite brasileira: Os Barões do Café, em detrimento da região Nordeste, que concentrava os falidos Senhores de Engenho, que mais tarde viriam se tornar os famosos "Coronéis", que tanto atrasaram aquela região. Aí começaram as disparidades regionais gritantes do Brasil.
Nesse período construiram-se centenas de manufaturas no Sudeste do Brasil, ferrovias ligando as cidades onde residia a elite portuguêsa, estradas, portos, vias de escoamento de produção... Jardins, cidades urbanizadas, ruas limpas, universidades, escolas tradicionais, conventos, monastérios, prédios altos e vias públicas asfaltadas e largas. O problema é que tudo foi feito para a elite e para a Corte Portuguêsa que cá estava. Nada foi feito para beneficar a população como um todo.
A grande massa de excluídos permanecia excluída. Até que por volta de 1822, e finalmente após a saída dos franceses do território português, vários portuguêses entraram em revolução no que se convencionou chamar de Revolução Liberal do Porto, que como o nome diz, tinha cunho liberal. Isso forçou a volta da Família Real Portuguêsa a Portugal, que havia deixado durante esse período de ser metrópole."
Foi o próprio pricnipe herdeiro da coroa portuguesa que apoioiu a independência do Brasil: D. PedroI do Brasil, que foi D. Pedro IV de Portugal. Conhece alguma situação semelhante nouta parte do mundo?
"Ao chegar em Portugal, existiam pressões cada vez maiores para a "recolonização do Brasil", o que claro, não foi mais aceito pelas elites nascidas no Brasil, que agora viam que poderiam dispor de bem mais qualidade de vida e prestígio, caso não mantivessem Portugal como metrópole.
Finalmente, Dom João VI, então príncipe regente do Brasil, que tinha pontos de vista semelhantes aos da elite brasileira, decidiu não retornar a Portugal e, juntamente com vários membros da elite brasileira e alguns poucos componentes do quase inexistente exército nacional, resolveu declarar a Independência do Brasil."
O que se passou com a guerra de independência das colónias espanholas? Não foi bem pior?
"Depois de desgastar meus dedos nesse texto, quero que vocês atentem para o seguinte: O quê o Brasil herdou da colonização portuguêsa?
1 - As diferenças sociais gritantes, que fazem com que um rico no Brasil tenha uma renda anual de mais de 100 mil dólares, enquanto um pobre não ganha mais de 2 mil dólares;"
Que existem em todos os países da América Latina, e em alguns estados dos EUA como a Califórnia. Cabe a vocês alterarem isso. E não é com armas nucleares (lol)
"2 - As primeiras favelas, pois não havia planejamento urbano ou retenção de riquezas, necessários para fixar de forma adequada os contingentes populacionais;"
Isso também existe nos vossos vizinhos, provavelmente exceptuando a Argentina. Também em Madrid havia favelas até ao principio dos anos 80. As favelas nas grandes cidades parareceram bem depois dos portugueses deixarem o Brasil.
"3 - O racismo, que ainda hoje existe no Brasil, o que faz com que um Branco brasileiro ganhe mais de 15 vezes o valor que um Negro brasileiro ganha;"
Isso vem dos portugueses? Não me faça rir. Sei contudo que há racismo em Portugal, e não gosto disso. Mas há em toda a parte do mundo.
"4 - A educação de má qualidade, pois é histórico que ela sempre foi colocada em segundo plano. No Brasil estudo de qualidade é para os filhos da elite, essa situação felizmente está mudando;"
Herdado dos portugueses? ha ha ha! Felizmente que está mudando
"5 - A economia agrária. Até 1940 o Brasil permaneceu como um exportador de produtos primários. Esse quadro se modificou e hoje o Brasil figura como o 6º País mais industrializado do Mundo;"
Fico contente com isso. Mas a economia agrária deve-se aos portugueses? Veja o exemplo da Australia então. Um país de clima quente tem sempre tendência a encostar-se à exportação de produtos primários. A Austrália faz o mesmo. Tem industria, mas não tem assim muita. Sei que é um erro, mas é uma tentação.
Depois, países como a Holanda permaneceram agrícolas e coloniais até mais ou menos a mesma altura (anos 40)
"6 - As concentrações regionais de riqueza. Enquanto as regiões Nordeste e Norte, se assemelham aos demais países pobres do Mundo, as regiões Sul e Sudeste, apesar dos bolsões de pobreza, possuem predominância de economias dinâmicas, fortes e industrializadas. Nessas regiões, principalmente na Sul (Que só foi colonizada mais tarde, através da Colonização de Povoamento) o IDH é semelhante ao de Países como Alemanha, Holanda e França;"
Mas também há favelas e os ordenados são mais baixos. Cabe a vocês mudarem isso.
7 - A Língua Portuguêsa. Que se tornou idioma oficial do Brasil. Mas que até algunas décadas atrás não era ensinada como deveria ser, o que tornou o Brasil um País com milhões de analfabetos. Esta situação está felizmente mudando;
Alteraçõs na lingua são normais. Toda a dificuldade no Brasil em falar correctamente português é compreensível. Aí eu estou mais do lado dos brasileiros. É que os meus compatriotas são uns chatos com a língua e os sotaques e as palavras. Adoro o português do Brasil, e sou apoiante do de modelos linguísticos flexíveis. Veja os meus erros ortográficos (lol)
"8 - Alguns costumes portugueses permaneceram, comidas e ditados populares. Há uma forte ligação entre a cultura portuguêsa e a brasileira;"
Normal. O cavaco usado no samba descende do cavaquinho, usado em grupos de folklore no norte de Portugal. O ukulele do Havai também.
"9 - A permanência no poder, de elites voltadas para os seus próprios interesses, em detrimento dos interesses da Nação;"
Isso não é exclusivo dos portugueses, mas é bom que as pessoas se revoltem contra isso. No Brasil e em Portugal.
"10 - A concentração fundiária, que tornou o Brasil o maior produtor mundial de Alimentos, mas que possui mais de 20 milhões de pessoas que passam fome."
Isso vem dos portugueses? Somos assim tão sovinas? (lol) Você haveria de conhecer holandeses, para ver o que é produzir aliemntos e não dar nada a ninguém (lol)
"Esse quadro foi amenizado ao longo dos tempos, através dos imigrantes livres, que trouxeram uma nova mentalidade e força revigorante ao Brasil. Aqui fundaram colonias de povoamento, indústrias e pequenas fazendas, com o objetivo de formar uma nova Nação rica e próspera. Foram eles: Portugueses, Italianos, Alemães, Ingleses, Franceses e estadunidenses.
O povo brasileiro, depois de muito trabalho e esforço, está hoje colhendo pequenos frutos de sua luta para sair das amarras do subdesenvolvimento. Está tentando reverter em poucos anos, algo que é histórico. A pobreza, a desigualdade e a violência, são apenas a Ponta do Iceberg de um País que nasceu importante e por isso foi castigado.
Portanto, eu como descendente de portugueses, italianos, índios e negros... Eu que acima de descendente de quem quer que seja, sou brasileira... Eu posso afirmar que Portugal fez sim muitas coisas das quais não possamos nos orgulhar.
Mas só concordo em olhar para o Passado, para aprender com os seus erros e acertos. Jamais para acusar por acusar. Pois palavras não são mais que palavras, se não forem usadas para mudar!"
Isso seria bom, se você não cometesse tantos erros. Arranjar bodes expiatórios é sempre fácil.
So, what conclusion have you reached? Does it or doesn't it?
''o IDH é semelhante ao de Países como Alemanha, Holanda e França;"
it's because IDH of rich neighborhoods is 100,
and those in slums live in African Conditions of IDH40.
Average numbers mean nothing in Brazil because there's no average in Brazil. There are only rich and poor, and for both of them Brazil is the best place to live in. Middle class Brazilians prefer emigrating to Canada, Australia, or Europe, these are middle class countries.
João
Não vou me dar ao trabalho de responder cada ítem que você respostou, pois tenho mais a fazer!
Mas note que você tentou justificar o injustificável. É claro para mim a forma atrasada e acorrentada que você pensa acerca das formas de colonização. A você somente recomendo que estude um pouco mais, e de forma ampla e de olhos em horizontes bem mais amplos.
No demais, tudo que falei continuo reiterando, pois essa é a História. Ou melhor, a síntese da mesma. Se você concorda comigo ou não, já não é problema meu. Na verdade eu só postei isso, para que as pessoas percebessem que Portugal explorou sim o Brasil, e a isso se deve a maior parte de nossos atuais problemas. Mas não devemos nos ater neles, pois eles estão sendo sanados, e graças ao trabalho de milhões de brasileiros!
A conclusão é a seguinte: Falar sobre culturas, economias e sociedades em um Fórum de línguas, atrai apenas a opinião de pessoas muito mal informadas, ou pior, de pessoas que só vêem aquilo querem.
De qualquer maneira, só deixe-me rebater um argumento: Você diz que no Sul do Brasil existem favelas. Pois bem, você já foi ao Sul do Brasil? Se foi então está mentindo e se não foi, está falando do que não sabe!
No Sul do Brasil inexistem favelas, mas existem sim bairros pobres que não chegam a formar favelas. Essas regiões são tidas pelo Governo como Zonas Especiais de Interesses Sociais, pois apresentam-se de forma semelhante a favelas, mas não chegam a configurar uma propriamente dita!
Para todos os efeitos, o Sul do Brasil é uma região economica e socialmente desenvolvida. Incluo aí o Estado de São Paulo, embora este possua sim muitas e muitas favelas.
No demais não vou aqui dizer em qual outro País existem favelas, porque não me interessa! Meu objetivo não é discutir favelas. O que eu tinha para dizer já disse, e não pretendo ficar tocando neste tipo de assunto sempre, pois meu interesse neste fórum é claro: Línguas estrangeiras!
Abraços!
De qualquer maneira, só deixe-me rebater um argumento://
O correto é: só me deixe rebater um argumento.
SÓ é uma palavra atrativa, portanto, a ênclise está errada.
Só deixe-me; errado
Só me deixe; certo
Não deixe-me; errado
Não me deixe; certo
Que deixe-me; errado
Que me deixe; certo
Para Evinoria.
Hay un aspecto en el que no estoy de acuerdo contigo, Evinoria. Este es un foro sobre linguistica, pero como bien sabes, existe la micro y la macrolinguistica:
Para hablar de un estudio de lenguas diplomaticas, por ejemplo, hay que hablar sobre las sociedades donde se habla, el motivo por el que han elegido una lengua para comunicarse, etc. Es una disciplina llamada sociolinguistica, dentro de la macrolinguistica.
Vemos como una institución de idiomas alemana, Steinke, considera relevante el aspecto economico de un idioma para darle mayor o menor importancia. Un ejemplo, el japonés tradicionalmente es considerado un idioma importante gracias al peso económico de Japón.
Por último, el numero de hablantes, tanto nativos como totales de un idioma, y su situación es incluso una importante rama de la sociolinguistica, llamada demolinguistica.
"Não vou me dar ao trabalho de responder cada ítem que você respostou, pois tenho mais a fazer!"
Então porque o fazes? ha ha ha Tanta contradição!!!
"Mas note que você tentou justificar o injustificável. É claro para mim a forma atrasada e acorrentada que você pensa acerca das formas de colonização. A você somente recomendo que estude um pouco mais, e de forma ampla e de olhos em horizontes bem mais amplos."
Eu não estou a defender colonialismos. Deixa-te de afirmações falsas. Estou a rebater as afirmações falsas tuas de que a colonização inglesa e de outros países foi de povoamento enquanto que a portuguesa foi de exploração. Isso é falso! E ter razão não é ser atrasado (lol)
"No demais, tudo que falei continuo reiterando, pois essa é a História. Ou melhor, a síntese da mesma. Se você concorda comigo ou não, já não é problema meu. Na verdade eu só postei isso, para que as pessoas percebessem que Portugal explorou sim o Brasil, e a isso se deve a maior parte de nossos atuais problemas. Mas não devemos nos ater neles, pois eles estão sendo sanados, e graças ao trabalho de milhões de brasileiros!"
Não é verdade. Grande parte da população do Brazil descende de emigrantes que foram para lá depois do Brasil ser independente. Deixa-te de arranjar desculpas!
"A conclusão é a seguinte: Falar sobre culturas, economias e sociedades em um Fórum de línguas, atrai apenas a opinião de pessoas muito mal informadas, ou pior, de pessoas que só vêem aquilo querem."
Aqui começo a concordar contigo. Eu coloco respostas "off-topic" para responder aos idiotas que insultam. Tu também tens essa intenção mas fazes afirmações erradas.
"De qualquer maneira, só deixe-me rebater um argumento: Você diz que no Sul do Brasil existem favelas. Pois bem, você já foi ao Sul do Brasil? Se foi então está mentindo e se não foi, está falando do que não sabe!
No Sul do Brasil inexistem favelas, mas existem sim bairros pobres que não chegam a formar favelas. Essas regiões são tidas pelo Governo como Zonas Especiais de Interesses Sociais, pois apresentam-se de forma semelhante a favelas, mas não chegam a configurar uma propriamente dita!"
Talvez tenhas razão. Nunca fui ao sul do Brasil. Apenas li que em Curitiba e em São Paulo havia favelas (em Portugal chama-se "bairros de lata"). Quem escreveu isso foi um brasileiro, mas talvez não seja verdade, pelo menos no que diz respeito a Curitiba.
A precisão que tiveste em rebater o meu argumento dá um bom indicio que neste caso deves ter razão.
"Para todos os efeitos, o Sul do Brasil é uma região economica e socialmente desenvolvida. Incluo aí o Estado de São Paulo, embora este possua sim muitas e muitas favelas.
No demais não vou aqui dizer em qual outro País existem favelas, porque não me interessa! Meu objetivo não é discutir favelas. O que eu tinha para dizer já disse, e não pretendo ficar tocando neste tipo de assunto sempre, pois meu interesse neste fórum é claro: Línguas estrangeiras!"
Bom, se tapares parte do todo chegas a conclusões erradas. Podes fazê-lo intencionalmente de modo a chegar a uma conclusão falsa.
É isso o que fazes.
Dizes que as favelas no Brasil se devem aos portugueses. Te garanto que há muitos países no mundo com favelas onde os portugueses nunca estiveram ou tiveram uma presença muito reduzida. Respondes que isso não te interessa (lol)
Se não te interessa discutir certos temas, não os tragas para este forum. Porque cada vez que os trouxeres eu respondo.
Um abraço
Joao
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